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Bruno Cunha Lima garante diálogo com João Azêvedo e promete “reorganização” no Executivo

(Foto: Felipe Nunes)

O prefeito reeleito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), foi o entrevistado desta sexta-feira (01) na Rádio CBN Paraíba.

Entre outros assuntos, Bruno respondeu sobre como deve ser a relação com o governador João Azevêdo (PSB) a partir do fim de um processo eleitoral repleto de críticas entre os seus respectivos grupos políticos.

“Não tenho nenhum tipo de dificuldade em relações institucionais, apesar de claramente ter um lado político. A relação institucional precisa transcender ante as nossas posições pessoais. Não tem como gerir uma cidade do porte de Campina Grande sem o mínimo de relação institucional”, afirmou.

Vale lembrar que antes do período eleitoral, Bruno e João Azevêdo realizaram encontros, rompendo com um ciclo de distanciamento entre o governador e o prefeito de Campina Grande nas últimas gestões.

Todo governo que se inicia traz consigo a expectativa de uma reforma administrativa. De acordo com Bruno o que deve acontecer na cidade não se trata de uma reforma, mas sim uma “reorganização” dentro do Poder Executivo da cidade.

“Eu não digo que haverá uma reforma, mas sim uma adequação da estrutura do poder público da cidade à nossa atual realidade. Hoje no Gabinete do Prefeito, por exemplo, existem uma série de assuntos diferentes das atribuições da pasta. Por isso pretendemos reorganizar esse cenário até como uma forma de melhorar a distribuição de tarefas”, disse.

Eleições para a presidência da Câmara

Indagado sobre como deve ser o seu posicionamento nas articulações já existentes na Câmara Municipal para a eleição da mesa diretora, Bruno afirmou que existem bons valores dentro da sua futura base aliada, mas que não pretende interferir no processo de forma direta.

“Sou daqueles que acreditam que os poderes precisam ser independentes e harmônicos. Essa independência passa por uma auto-resolução. Então acho importante que a própria Câmara decida a formação da próxima mesa diretora. O que não pode ser concebido é que a Casa seja palco para debates político-partidário como foi nos últimos meses”, finalizou.

Confira a entrevista na íntegra:

Texto: Pedro Pereira