Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Fernando Diniz após Juventude 2 x 0 Vasco
— Estivemos abaixo desde os primeiros segundos de jogo. Com nível de concentração baixo. O Juventude jogou com mais interesse na partida — afirmou Diniz.
— Encaramos do jeito que tem que encarar (as partidas). Joga como se fosse uma final. Hoje, deixamos de encarar como se fosse uma final. Estamos em uma situação muito delicada na tabela e não temos o luxo de poder diminuir o ritmo, a intensidade. Que sirva de lição.
Depois da goleada por 6 a 0 contra o Santos, Diniz mexeu no estrutura do time com a volta de Vegetti ao comando do ataque. O centroavante não teve uma boa atuação e foi um dos piores em campo na derrota. O time condicionou muitas jogadas a cruzamentos na área, o que não havia acontecido no domingo.
— Não é insistência. O Vegetti fez ótimas partidas. Ele é o artilheiro do time, inclusive comigo, não é só antes de eu chegar. Não dá para jogar a culpa só no Vegetti, o time todo foi mal. Jogou bem contra o CSA com o Vegetti em campo, podia ter feito 6 a 0 no primeiro tempo. Contra o Atlético-MG também não jogamos mal, o Vegetti não jogou mal, era para termos vencido.
— Obviamente que dá para jogar sem o Vegetti, mas não dá para fazermos uma análise de uma maneira linear e achar que o Vegetti não pode jogar de titular.
O Vasco voltou a sofrer um gol muito cedo. Assim como aconteceu contra Atlético-MG e Bragantino neste Brasileirão, o time saiu atrás com um minuto de jogo, depois de um pênalti marcado por Lucas Piton, com uma mão na bola. Nenê converteu a penalidade.
— O que determinou muito o andamento do jogo foi o gol, logo com 20 segundo, que a gente não poderia ter cedido. Um pênalti muito fácil de evitar, mão aberta. Logo depois, a gente estava melhor no jogo, estava dominando as ações. Teve mais posse, estava chegando. Com o andamento, a gente poderia buscar o empate, mas a gente tomou o segundo gol, com um tiro de meta. O jogo não teve surpresa para nós, da forma como o Juventude jogou. O maior armador do Juventude foi o Jandrei.
— Esticaram muita bola e, numa dessas que eles esticaram, ganharam a segunda bola, e a gente não teve cobertura, não soube se proteger e levou o segundo gol. Foi isso que aconteceu no jogo. Mas tentei fazer o melhor possível. Aqui é difícil jogar mesmo. Mas o gol precoce fez o Juventude ficar mais confortável, se defendendo e especulando contra-ataque.
O Vasco volta a campo no domingo, contra o Corinthians, às 16h. A partida será em São Januário, válida pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Fonte: ge