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Vasco pede a juíza da Recuperação Judicial autorização para antecipar parcelas das vendas de Clayton e Orellano

Vasco pede a juíza da Recuperação Judicial autorização para antecipar parcelas das vendas de Clayton e Orellano

O Vasco protocolou um pedido nesta quinta-feira, na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, para antecipar as parcelas que têm a receber pelas vendas de Clayton ao Rio Ave (de Portugal) e de Orellano ao Cincinnati (dos Estados Unidos).

Como está em regime de recuperação judicial, o clube precisa pedir a autorização da juíza que cuida do processo para dar seguimento a transações dessa natureza.

Pela venda de Clayton, o Vasco tem a receber duas parcelas de 1 milhão de euros (totalizando R$ 12,9 milhões), uma com vencimento em 1º de setembro de 2026, e a outra, em 1º de setembro de 2027.

Já o Cincinnati precisa pagar ao Vasco US$ 1,5 milhão (R$ 8,3 milhões), com vencimento em 31 de janeiro de 2026, pela compra de Luca Orellano.

O Vasco quer adiantar os recebíveis para “realizar projetos urgentes”, como justificou na peça anexada ao processo. O custo da operação é entre 9% e 15,3% ao ano em euros (Clayton) e entre 11,6% e 15% ao ano em dólares (Orellano).

Veja um trecho do pedido do Vasco:

“Essa opção mostra-se especialmente relevante em situações nas quais a Recuperanda enfrenta dívidas acumuladas ou necessita realizar projetos urgentes, como o pagamento de despesas correntes e manutenção da operação. Nessas circunstâncias, o valor antecipado é consideravelmente mais útil e estratégico do que o valor integral que seria recebido apenas ao longo dos próximos semestres ou anos.

O tempo é dinheiro, pois a liquidez imediata dos recursos permite à empresa responder rapidamente a suas necessidades financeiras, evitar custos adicionais e aproveitar oportunidades que podem se perder com a demora. Adiar o recebimento implica risco e perda de valor, especialmente em contextos de instabilidade econômica e urgência operacional”.

Fonte: ge