Uma operação deflagrada nessa terça-feira (2/7) reuniu equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Receita Estadual de Minas Gerais, Polícia Militar (PMMG), Polícia Civil (PCMG) e Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em uma ação ágil e coordenada contra o comércio ilegal de cigarros.
O trabalho integrado teve início com a identificação, pela PRF, da circulação de um veículo suspeito. As informações foram compartilhadas em tempo real com a Receita Estadual, permitindo o acompanhamento da rota até a parada do veículo em um galpão no município de Nova Serrana, no Centro-Oeste do estado.
Auditores fiscais da Receita Estadual da Delegacia Fiscal de Divinópolis atuaram diretamente em campo, acompanhando de perto o desenrolar da operação e contribuindo ativamente com trabalho de inteligência e suporte técnico para as equipes envolvidas.
Durante a noite e a madrugada, a Polícia Militar manteve vigilância no local, enquanto o Ministério Público, com agilidade e firme atuação, viabilizava a expedição do mandado de busca e apreensão necessário para a entrada no imóvel, que permaneceu fechado até a chegada das autoridades.
Na manhã desta quarta-feira (3/7), após autorização judicial, o galpão foi estourado pelas equipes, que localizaram um estoque expressivo de mercadorias relacionadas ao mercado de cigarros ilícitos.
Os agentes envolvidos na operação estimam o volume encontrado em estoque em, pelo menos, 1,7 milhão de maços de cigarros, o que representaria cerca de R$ 13 milhões. A expectativa é que os impostos que deixaram de ser recolhidos com o comércio ilegal possa chegar a R$ 2,7 milhões de ICMS e R$ 1,9 milhão de IPI.
Integração e trabalho de inteligência
A ação é fruto da troca de informações de inteligência entre as instituições. Ela demonstra a eficácia da atuação coordenada dos órgãos, que compõem o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (Cira/MG), o papel decisivo dos esforços conjuntos em campo e a importância da pronta resposta no enfrentamento ao comércio ilícito, contribuindo para a proteção da ordem econômica e da saúde pública.
A ocorrência se mantém em curso ao longo desta quarta, e as análises seguem para o aprofundamento dos fatos.