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Plantão social da Prefeitura esclarece dúvidas e recebe sugestões dos moradores do Porto do Capim

A Prefeitura de João Pessoa, através da Secretaria de Habitação Social (Semhab), realizou, nesta terça-feira (6), na sede da Associação das Mulheres do Porto do Capim e do Coletivo Jovem Garças do Sanhauá, um plantão social na comunidade do Porto do Capim, no bairro do Varadouro, para esclarecer dúvidas e ouvir sugestões dos moradores a respeito do projeto de urbanização da região. O projeto faz parte da implementação do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), na modalidade Periferia Viva do Ministério das Cidades, com um investimento previsto de mais de R$ 100 milhões.

A secretária de Habitação Social de João Pessoa, Socorro Gadelha, explicou que a comunidade vem acompanhando todo o processo de realização do projeto, observando que já foram realizadas várias reuniões e o plantão social faz parte desse processo de diálogo com os moradores. “O projeto já foi apresentado, mas quem tiver alguma dúvida vai ser atendido e feito o devido esclarecimento. A equipe do plantão social é formada por engenheiros, técnicos sociais e arquitetos, observando que as dúvidas são esclarecidas e as sugestões anotadas para serem analisadas e ver se são viáveis e de que maneira poderão ser incorporadas ao projeto original”, afirmou.

A secretária disse ainda que, em breve, vai ser montado um posto territorial na comunidade com uma assessoria técnica para atender os moradores, ouvir as demandas, as sugestões e necessidades dos moradores, para que no período de execução seja verificada a viabilidade do que foi solicitado ou sugerido. “O projeto do Porto do Capim é muito grande e vai mexer com toda a infraestrutura do bairro como a parte viária, saneamento, relocação de famílias que moram em áreas de risco, construção e melhorias de moradias e pontos comerciais, revitalização de prédios históricos tombados pelo patrimônio, mas as famílias vão continuar vivendo no bairro onde já moram há vários anos”, ressaltou.

Plantão social – A equipe técnica do plantão social é formada por uma equipe multidisciplinar: as engenheiras Maidir Rocha e Suenne Ramos, o arquiteto Ícaro Guimarães, a assistente social Juliana Martins e o assessor técnico Alex Marcio. “As pessoas têm diversos tipos de dúvidas e querem saber quando começa a execução do projeto, como vão ficar as vilas, ruas, vielas e ruelas da comunidade, se vai ter calçamento, saneamento e vaga de garagem, acesso ao Rio Sanhauá para as pessoas que trabalham no mangue e também fazem sugestões”, revelou a engenheira Maidir Rocha, acrescentando que eles estão em contato permanente com a associação do Porto do Capim que mobiliza a comunidade.

Maria da Penha Barreto, moradora da Vila Nassau, disse que ficou satisfeita com as explicações que recebeu da equipe do plantão social, pois queria informações sobre como vai ficar a questão da posse deles com a execução do projeto e foi informada que os direitos serão respeitados. “Eu moro na comunidade há 40 anos, cheguei uma menina com 15 anos, e não pretendo deixar o Porto do Capim, porque eu só vou sair daqui quando Deus me chamar para a vida eterna. Esse projeto é muito bom e atende bem os moradores da região”, disse.

Outra pessoa que procurou o plantão social foi o Atla Severiano, que é dono de uma oficina de móveis planejados e embarcações. Ele sugeriu que fosse feita a construção de rampas de acesso ao Rio Sanhauá, justificando que existem várias oficinas que trabalham com barcos, ou pessoas que vivem da pesca que vão precisar usar as rampas para retirar ou colocar as embarcações na água. “Eu fiquei muito satisfeito porque fui ouvido pela equipe, que reconheceu a importância das rampas e agora a sugestão vai ser analisada”, afirmou.