O antigo complexo psiquiátrico Colônia Juliano Moreira comemora neste sábado (7/12), seu centenário com a exposição: “100 anos da Colônia Juliano Moreira: arquivos, territórios e imaginários”. O evento aberto ao público será realizado no Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea com programação das 9h às 18h.
Entre os documentos históricos, produções inéditas de artistas convidados, obras do acervo institucional e do artista Arthur Bispo do Rosário, a exposição relembra e propõe uma reflexão sobre a trajetória do último manicômio da cidade do Rio de Janeiro. Para a diretora do Instituto Municipal de Assistência à Saúde (IMAS) Juliano Moreira, Luciana Cerqueira, retratar a subjetividade de cada pessoa que passou pelo espaço da Colônia Juliano Moreira é o que norteia a mostra artística.
– Vamos mostrar essa colônia centenária que começa em 1924, como uma tecnologia de cuidados, utilizando a praxiterapia e que, poucos anos depois, se revelou como um projeto subvertido do seu propósito. O que nasce como uma tecnologia de cuidados de ponta, em um breve espaço de tempo se transforma em espaço de sofrimento, tortura e de dor. Sobreviventes do manicômio estarão presentes para compartilhar suas histórias e receber homenagens. Os espectadores vão vivenciar um evento de muita emoção – disse a diretora do IMAS Juliano Moreira.
Aberta ao público de forma gratuita, a exposição “100 anos da Colônia Juliano Moreira: arquivos, territórios e imaginários” terá atividades dinâmicas, com roda de samba, cortejo do Bloco Império Império Colonial, entre outras.
O Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea está localizado na Estrada Rodrigues Caldas, nº 3400, na Taquara – Jacarepaguá.
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