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Hugo Motta se torna favorito para substituir Arthur Lira na presidência da Câmara

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos) é o atual favorito para substituir o deputado Arthur Lira na presidência da Câmara Federal no próximo biênio. A informação foi confirmada pelo blog de Lauro Jardim, de O Globo, após a desistência de Marcos Pereira, um dos principais nomes da disputa.

Alem dele, concorrem o líder do União Brasil, Elmar Nascimento, e o líder do PSD, Antônio Brito.

O paraibano Hugo Motta corre por fora como um dos nomes favoritos do presidente da Câmara, Arthur Lira. Mas havia uma resistência por parte do Republicanos, já que Pereira – que é o atual primeiro vice-presidente da Câmara – planejava há alguns anos suceder Lira.

Em junho, Arthur Lira esteve para curtir o São João em Patos e Campina Grande, em meio a articulação em favor de Motta.

Segundo o blog de Gerson Camarotti, o presidente Lula foi avisado às 5 da tarde de ontem (3) da decisão de Pereira.

Mais cedo, Lula havia se reunido com o presidente do PSD, Gilberto Kassab. E pediu que Brito retirasse a candidatura de Elmar Nascimento. Mas Kassab não aceitou.

A cúpula do União Brasil tinha a expectativa de que Lira anunciasse o apoio a Elmar Nascimento até o fim desta quarta-feira (04). A avaliação foi de que ao determinar um prazo – até o fim de agosto – para estabelecer de quem seria seu apoio, Lira criou uma situação difícil para seus aliados. E uma demora em anunciar o nome de Elmar acabaria por fragilizar a candidatura do líder do União Brasil.

Líderes partidários estiveram presentes em reunião na Residência Oficial na tarde de terça (03). Ao fim, disseram que estavam tentando uma solução de consenso. O líder da Maioria, André Figueiredo (PDT-CE), afirmou: “A gente está no momento de fortalecimento do Parlamento. Se a gente sai fracionado, o Parlamento acab perdendo essa força. A nossa busca é pelo consenso”.

O governo também passou a apoiar a tese de Lira de que uma disputa entre mais de um candidato acabaria fragilizando não apenas Lira como o próprio governo. Mas tinha resistências ao nome de Elmar alegando que a sucessão de Rodrigo Pacheco no Senado está adiantada e que o União Brasil comandaria as duas casas.

A ascensão de Motta pode significar o último capítulo do imbróglio.

*vou informações de Gerson Camarotti para g1