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Congresso Nacional fará força-tarefa de votação antes do início da campanha eleitoral

Edilson Rodrigues/Agência Senad

A semana começa com a força-tarefa da Congresso Nacional para votação de matérias prioritárias antes do início da campanha eleitoral, que começa na próxima sexta-feira (16).

Os parlamentares vão fazer um esforço concentrado realizando sessões todos os dias nesta semana, inclusive nesta segunda-feira (12), uma vez que o semestre será curto por conta das eleições de outubro.

Na Câmara dos Deputados, o segundo projeto de regulamentação da Reforma Tributária é o destaque. A proposta trata do comitê gestor do IBS, o Imposto sobre Bens e Serviços, que vai substituir o ICMS e o ISS. É a estrutura básica e como será feita a organização e a distribuição do imposto. Ela tramita em regime de urgência. E o governo quer concluir a votação até o fim do ano.

Enquanto a Câmara discute Reforma Tributária, no Senado os assuntos deverão ser: Venezuela, desoneração e dívida dos estados. Venezuela com previsão de ida do assessor especial da presidência, Celso Amorim, na Comissão de Relações Exteriores na quinta-feira (15).

Já a desoneração ainda precisa de acordo. Tanto é que a proposta estava com votação prevista para a semana passada e foi adiada. A reoneração gradual a partir de 2025 já está decidida. O impasse está nas formas de compensação dessa desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

O Senado apresentou, antes do recesso, uma lista de sugestões. O governo pode também alterar a CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. E o Congresso precisa decidir isso até 11 de setembro, quando vence o prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Reunião de líderes nesta semana deve definir a questão.

Assim como a proposta de renegociação da dívida dos estados, o projeto que cria Propag, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados. A proposta tem como relator o senador Davi Alcolumbre. A previsão de votação em plenário é na terça ou na quarta-feira, segundo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.

Com informações da Agência Brasil