NOTÍCIAS

Pai resgata brincadeiras antigas e diverte filho com criatividade: ‘construir memórias’

Pai resgata brincadeiras antigas e diverte filho com criatividade: ‘construir memórias’. TV Paraíba

Um pai de Campina Grande usa a criatividade para resgatar brincadeiras antigas para se divertir com o filho. O analista de sistemas Eduardo Alves é pai do pequeno Joaquim, que recebe uma atenção especial desde os primeiros dias de vida, e foi ensinado a se divertir de forma criativa.

O pai transformou a casa em um verdadeiro parque de diversões: aproveitam todos os cômodos para brincadeira, construiu uma rampa de escalada, fez um carrinho de rolimã e dedicou bastante tempo para entreter o filho e manter ele longe das telas.

“A gente vai adaptando cada espaço, vai explorando, então brinca aqui na sala, brinca no quarto, sempre que possível no quintal, ou ali na frente, onde eu fiz uma parede de escalada. A gente aproveita cada espaço, o que vale é a criatividade”, afirmou Eduardo Alves em entrevista à TV Paraíba.

A criatividade é essencial para transformar, por exemplo, um caixote em um carrinho de aventuras, só com rodinhas e um puxador. Quando Joaquim deixou de engatinhar e cresceu mais um pouco, foi o momento certo para construir um carrinho de rolimã e descer as ruas do Bairro da Liberdade, em Campina Grande.

Segundo o pai, Joaquim até fica em telas, mas o desejo é reduzir ao máximo o contato. “É exagero dizer que ele não vai assistir ou não vai jogar, mas assim, é expor o mínimo possível. Tentar interagir ali, a gente vai introduzindo um pouco de aprendizado, inglês e até mesmo, questões de história, coisas básicas na brincadeira”, afirmou Eduardo.

“Quando eu tô com ele andando de carrinho de rolimã eu remeto a memórias de infância, então a gente vai trazendo essas memórias e construindo também”, afirmou Eduardo Alves, pai de Joaquim.

A psicóloga Monique Helen afirma que os primeiros anos da criança são essenciais para aprendizado e formação, e que é importante dedicar tempo aos filhos, mesmo que seja apenas uma hora do dia, fazendo o que é possível dentro da rotina. “A gente precisa pensar que os pais, os cuidadores, são os adultos-base da criança então tudo o que ela tá fazendo é para os cuidadores. Se ela aprende uma coisa nova sobre o mundo ela também quer dizer para aqueles pais.”