Aconteceu na tarde desta segunda-feira (5) o fim de uma novela que tomou conta do noticiário político de Campina Grande no último ano.
A novela, inclusive, terminou com um final feliz para o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), que iniciará a campanha na busca de sua reeleição sem baixas em seu grupo político. Grupo que, diga-se, ganhou ainda mais musculatura.
A bem da verdade é que Bruno, por si só, talvez não tivesse habilidade para contornar a evidente crise com Romero Rodrigues (Podemos). Para tal, contou com intercessores que batalharam fervorosamente para a manutenção de uma aliança que, por muitas vezes, parecia fadada ao fim.
Esses intercessores possuem nome, sobrenome e mandatos: o senador Efraim Filho (União Brasil) e o deputado estadual Fábio Ramalho (PSDB), atores que sempre garantiram que “o vice de Bruno pertencia a Romero”.
Entre muitos nomes especulados (alguns com bastante lastro na política), o escolhido para ocupar o cargo foi justamente de um aliado de Romero. Alcindor Vilarim, empresário e presidente municipal do Podemos, alguém que agrada aos dois lados e que chega para ser o “algodão entre os cristais”.
No palanque, na convenção conjunta do União Brasil, MDB, PSDB e outros partidos da base aliada, Bruno, Veneziano, Romero e Tovar, que há pouco tempo pareciam estar na rota de uma iminente colisão, deram as mãos e selaram a paz.
Paz esta que, de acordo com todos eles, será a palavra de ordem para estas eleições.
Texto: Pedro Pereira
