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Depois da novela Romero em Campina, oposição vive minissérie para definir chapas

Depois de meses da novela envolvendo a candidatura que nunca saiu, do ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos), é a oposição de Campina Grande que começa a viver um impasse. O motivo está na formação das chapas majoritárias que irão disputar a prefeitura.

A construção ficou mais complicada com a entrada da senadora Daniella Ribeiro (PSD) como uma das potenciais candidaturas. É que o grupo Ribeiro busca convencer o governador João Azevêdo (PSB) de retirar a pré-candidatura do médico Jhony Bezerra (PSB) e colocá-lo como vice de Daniella.

A ideia não estaria sendo aceita por Jhony, nem por João Azevêdo, que buscam fortalecer o partido na cidade e a aliança com o Republicanos, dos Galdinos e do deputado Hugo Motta.

O argumento principal é de que o projeto já está na rua há tempos, enquanto a possível candidatura de Daniella só entrou no debate após a desistência de Romero.

Por outro lado, aliados de Daniella dizem que ela teria uma melhor performance na disputa, a partir da narrativa da mulher corajosa, que foi chamada pela cidade.

O ‘nó’, inclusive, pode ter repercussões em 2026, quando a base governista terá que se decidir sobre a composição política nas futuras eleições estaduais.

Ao Blog, ontem à noite, uma fonte do grupo Ribeiro lembrou: “eles esquecem que não estão atendendo um pedido da mãe do futuro governador, em caso de uma saída de João”.

A novela de Romero perdurou por meses. A minissérie da oposição durará até segunda, prazo final das convenções.