O prefeito e pré-candidato à reeleição em Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), foi o terceiro entrevistado nesta quarta-feira na Sabatina Jornal da Paraíba CBN com os pré-candidatos a prefeito da cidade.
Uma das muitas perguntas que existem na cabeça do eleitor neste processo eleitoral na Rainha da Borborema está na composição da chapa majoritária de Bruno, já que, até agora, não se sabe quem será o seu vice.
Indagado sobre qual o perfil que deverá ser adotado nesta tomada de decisão, Bruno afirmou que representatividade política, lealdade e afinidade deverão ser pontos primordiais nesta resolução.
Lealdade e afinidade, inclusive, foram qualidades que, na ótica do prefeito, faltaram em seu antigo companheiro de chapa, Lucas Ribeiro (PP), atual vice-governador do estado.
“Quando se busca um vice, além de representatividade política, se busca lealdade e afinidade. Ao longo deste processo, fui refém dessa situação, quando passei por perdas muito sentidas na minha família e não pude me ausentar um dia sequer porque, na hora que eu me afastasse, assumiria alguém com um pensamento muito diferente do meu e do time que estava posto”, frisou.
Segundo Bruno, a desarmonia com Lucas não foi algo percebido durante o mandato, mas que a conjuntura política da época não permitia que outro movimento além daquele fosse tomado.
“Esse debate aconteceu junto aos aliados, já que em 2020 houve uma condução de um processo em que fui alçado ao patamar de candidato faltando cerca de 20 dias para as convenções. Diferente de agora, não pude participar tão ativamente daquela definição”, afirmou.
Apesar de ainda se aguardar o posicionamento do deputado federal Romero Rodrigues, que tem aval do grupo para indicar o vice de Bruno, os aliados do prefeito já trabalham em uma alternativa paralela. Atualmente, o PL, do deputado Wellington Roberto, e o MDB, do senador Veneziano Vital do Rêgo, são os favoritos para indicar o cargo.
Texto: Pedro Pereira
